PROZA E VERSO

26/11/2011 12:07

 

A.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'.

SESSÃO MAÇÔNICA EM PROSA E VERSO

 



Atenção meus irmãos para entrar     
Na sessão ordinária de aprendiz        
Fiquem todos de pé e bem felizes     
Para os cargos em Loja ocupar           
Meu irmão cobridor deixe passar      
Esses homens de alma aprimorada   
Porque vai começar nossa jornada    
Na busca constante da justeza           
E ao final, teremos com certeza         
Alcançando o topo da escada             

II
Qual o primeiro  dever de um vigilante?
É olhar se o templo está coberto.
Veja lá se não tem ninguém por perto
Meu irmão cobridor vá confiante
Com a espada na mão siga adiante
Ao voltar de na porta três pancadas
E anuncie se ela ta fechada
Diga ao Mestre: o dever já foi cumprido
Voltando ao lugar que lhe é devido
Já podendo a sessão ser iniciada

III 
Do primeiro vigilante à direita                  
O segundo diácono está sentado             
Para cumprir suas ordens com cuidado  
E a sessão ficar justa e perfeita                
No oriente também sempre a direita     
E abaixo do sólio está guardado               
O primeiro diácono preparado                 
Para levar a palavra ao Ocidente             
Depois sobe e volta ao Oriente                
Uma vez que já deu o seu recado            

IV
A que horas começam trabalhar
As pessoas tratadas de aprendiz
Meio dia contente e bem feliz
Para a pedra bruta desbastar
Chanceler, já tem número regular?
Tem sim meu Mestre instalado
Cerimônia,estão todos trajados?
Sim, toda a Loja está composta
Cada irmão revestido como gosta
Os trabalhos vão ser iniciados


Meu  irmão cerimônia venha aqui          
Diz o Mestre instalado com firmeza        
Convide o Orador naquela mesa             
Pra que venha ao altar a lei abrir             
Leia para que todos possam ouvir           
O salmo número cento e trinta e três     
E assim com bastante altivez                    
Coloque o esquadro em seu lugar           
E fazendo o sinal volte ao lugar               
E espere chamá-lo outra vez                    

VI
A leitura da última sessão
Com atenção vai ser iniciada
E depois de lida analisada
Nas colunas por qualquer um irmão
Com o silêncio reinando na sessão
O Venerável anuncia o resultado
Que o texto encontra-se aprovado
Sem emendas, rasuras ou correção
Parabéns Secretário, meu Irmão
Pela forma que tem se dedicado

VII
 
Meu Irmão secretário me dizeis         
Se há expediente a ser lido                  
De papéis emitidos ou recebidos       
Se houver a leitura já fazeis                 
Preciso ,portanto, que vocês               
Escutais com bastante atenção          
Um a um vai fazendo a menção         
Depois diz que chegou a seu final      
E assim vai passando o ritual              
Para o próximo passo da sessão         

VIII
O saco de propostas passa agora
Começando aqui pelo Oriente
E depois percorrei o Ocidente
Diz o meu Venerável nessa hora
E o saco viaja sem demora
Visitando a cada um Irmão
Um a um no saco põe a mão
Muitas vezes só com certificado
Pelo fato de ter participado    
Noutra Loja em noite de sessão

IX 
Com a ordem do dia anunciada            
Sempre há assuntos importantes         
Sendo dada a palavra aos vigilantes    
A discussão já está iniciada                   
Para ver a matéria aprovada                 
O cerimônia confere a votação             
Cada um levantando a sua mão           
Ele então anuncia o resultado              
Com unanimidade está aprovado        
Vez ou outra que dá abstenção            

X
O templo de estudo é importante
Com Irmão previamente anunciado
Trazendo um trabalho elaborado
Com matéria sempre interessante
E  o Irmão de modo elegante
Vai tecendo seu conhecimento
Que encanta a todos no momento
Com o trabalho por ele apresentado
Quando ele diz ter terminado
Logo é feito o agradecimento

XI
 
Irmão hospitaleiro por bondade       
Percorra as colunas da sessão           
E peça para cada um Irmão               
Que revista-se de fraternidade         
Depois leve a solidariedade               
Para o altar da tesouraria                  
Que depois de contar toda quantia 
Anuncia à medalha ali cunhada        
Importância essa que é guardada    
Para as obras da hospitalaria            

XII
A bem da ordem a palavra e dada
A quem dela na Loja queira usar
Nas colunas irão bem circular
No sul começando a ser usada
No norte depois que ela é falada
Ela vai para o trono principal
Cada Mestre fazendo seu sinal
A palavra lhe é dada por direito
Variada assuntos deste jeito
São tratados de forma bem real

XIII 
Não havendo quem dela queira usar     
É chamado no caso o Orador                  
Pra fazer no templo um louvor               
Aos Irmãos que nos veio visitar              
E a sessão que esta para findar               
Transcorreu com o mais puro respeito 
Foi tratada da sua forma e jeito              
Prevista no regulamento                          
Só tenho que dizer como argumento    
Que  ficou tudo justo e perfeito              

XIV
Cerimônia venha aqui para o altar
Conduzindo bem firme o seu bastão
Para findar de vez esta sessão
Convide o Orador do seu lugar
Com o esquadro de forma angular
O livro da Lei foi protegido
Desfazendo o sinal foi concluído
E veja nossa bateria como é
E aclamando huzé,huzé,huzé
Só nos resta ficar agradecido.

 

Autor  Ir. . Sebastião Jales de Lira  M . .M. . ARLS Jerônimo Rosado nº 1994
GOB/RN   Oriente Mossóró RN

Retirado Revista Universo Maçônico

José Artur Ribeiro Machado 
M. . M. . 

Dias Dávila  junho 2010.